25 de julho é um dia de celebração da mulher negra: Dia Nacional de Tereza de Benguela, que esteve à frente de quilombo em Mato Grosso no século 18 e também o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Na luta diária contra o racismo, a data fortalece o combate à violência e ao sexismo sofridos pela mulher negra, bem como a defesa de acesso aos espaços de poder e a efetivação de políticas públicas para as demandas dos movimentos de mulheres e o movimento negro.
O Sindicato lembra a homenagem que a escola de samba Unidos de Viradouro, no carnaval de 1994, fez no samba enredo ‘Tereza de Benguela: uma rainha negra no Pantanal’. Os versos que tomaram conta da Marquês de Sapucaí diziam: “No seio de Mato Grosso, a festança começava/ Com o parlamento, a rainha negra governava / Índios, caboclos e mestiços, numa civilização / O sangue latino vem na miscigenação.”
Em sua página nas redes sociais, o presidente do Sindicato Cícero Martinha escreveu: “Essa data de Tereza é de todas as mulheres negras, trabalhadoras, metalúrgicas, mães, professoras, feministas, negras de todas as profissões e ativismos, que, em qualquer área, lutam diariamente por uma sociedade melhor, justa e sem preconceito, enfrentando a estrutura racista e sexista na qual o país caminha”.
