O encarecimento dos alimentos é uma agressão aos mais pobres que têm a renda sufocada
Que situação! É a inflação mais forte dos últimos 20 anos. Os juros mais elevados desde 2017. É o ganho salarial em queda. A cesta básica que vale quase 50% mais que em 2020. O mercado de trabalho que não apresenta condições na recuperação da pandemia, já que não há por parte do governo federal um plano de políticas públicas voltado para a geração de empregos no país. Aliás, cadê o ministro da Economia? Sumiu!
São tantos cenários negativos, assim como indicadores e levantamentos apontando para o caos econômico, que refletem na percepção de todos nós, brasileiros e brasileiras, o país ficou mais pobre. Contando os anos de 2019 a 2022, a estimativa é que o crescimento médio será de 0,55%, isto se o PIB (Produto Interno Bruto) crescer 0,5% ou de 0,68% crescermos 1% como prevê o Banco Central, enquanto a previsão do Focus está em 0,65%.
Triste Brasil cujas famílias gastam regularmente mais da renda adquirida para colocar comida na mesa são as que mais sofrem com o devorador de bolso dos trabalhadores chamado inflação. O encarecimento dos alimentos é uma agressão aos mais pobres que têm a renda sufocada. E as pessoas na faixa mais pobre são as mais atingidas aos problemas que destacamos aqui: desemprego e ganho salarial em queda brusca.
Enfrentar esse desastre social e econômico será o grande desafio para quem assumir a Presidência. Já o movimento sindical, a exemplo deste sindicato, que nunca se limitou a somente protestar, mas também pautar as discussões focadas no desenvolvimento de trabalho e renda, além de programas de distribuição de renda, se colocará à disposição, aliás, sempre estamos, mas nem todos querem dialogar.
Conte com a luta do nosso sindicato. Aquele fraterno abraço desta Presidência, sempre!