“Tenho certeza que nenhum trabalhador quer dar continuidade a uma política de desvalorização, a uma política que só tira do cidadão”, diz Paulinho da Força em artigo para o jornal do Sindicato desta semana que destaca o 1 de Maio
O trabalhador não tem nada para comemorar no Dia 1º de Maio e em nenhum dia do ano. Temos visto os trabalhadores serem massacrados por uma política pública de desvalorização e de descaso. Não podemos nos cansar de denunciar os abusos pelos quais os brasileiros estão passando desde 2019. A retirada dos direitos trabalhistas, o sucateamento dos sindicatos e a desvalorização do salário mínimo deixam a classe trabalhadora desiludida e sem perspectiva.
Nos últimos anos, temos vivido momentos difíceis na economia mundial e isso atinge em cheio o Brasil. Não podemos ignorar esse problema. Muitos brasileiros estão passando fome mesmo recebendo salário.
Com a inflação alta, entrar no supermercado se tornou um grande desafio. Afinal, há estados onde a cesta básica custa mais de R$ 1.000. Para quem é assalariado, como a maioria da população, sobram apenas 222 reais. E para aqueles que não possuem renda, o jeito é viver de doações.
A fila do osso cresce em todo o país e o governo fecha os olhos para isso, como se esses trabalhadores não fossem nada. É como se eles não tivessem valor.
Todos os trabalhadores têm valor. E vamos mostrar a força que nós trabalhadores temos. Neste 1º de Maio não podemos esquecer o quanto o desemprego, a miséria e a recessão econômica tomaram conta dos lares dos brasileiros.
Importância da eleição
Tenho conversado com os trabalhadores sobre a importância das eleições deste ano para o país. Esta é o mais importante pleito depois da redemocratização e não podemos jogar fora a chance de melhorar o Brasil.
Precisamos pensar na atual conjuntura política e refletir sobre o assunto. Será que queremos continuar com isso? Tenho certeza de que nenhum trabalhador quer dar continuidade a uma política de desvalorização, a uma política que só tira do cidadão.
Neste 1º de Maio, convido todos os brasileiros a pensarem em que país eles querem viver. No Brasil do desemprego e da fome ou no Brasil do crescimento econômico e da valorização dos trabalhadores?
Se a sua opção for a última, conte comigo! Vamos juntos por um Brasil melhor, justo e cheio de esperança para os trabalhadores.
Paulinho da Força