Depois da reforma da trabalhista que precarizou a relação capital e trabalho, aumentando a exploração e reduzindo salários, no governo Temer, e da reforma da previdência, com Bolsonaro, que tirou o direito da aposentadoria de milhões de brasileiros e brasileiras, a atual administração federal ainda segue patrocinando um festival de retrocessos na sociedade.
No ataque mais recente, a Câmara Federal aprovou retirar direitos trabalhistas em casos de estado de emergência. Olha a sacanagem! Medida Provisória do governo federal resgatou algumas determinações do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, realizado durante o momento crítico da pandemia, a exemplo da redução de salários e o não depósito do FGTS, entre outras.
Todo dia uma MP é votada, tirando direitos dos trabalhadores. Não dá mais para ficar perdendo e perdendo direitos. É necessário reagir, virar o jogo, e a melhor oportunidade é agora, neste ano de eleições para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República. Como já destacamos neste espaço, temos que eleger representantes dos trabalhadores.
Não podemos vacilar. O atual Congresso é majoritariamente conservador, reacionário e sem nenhum envolvimento e entendimento das nossas pautas. Sob forte influência das bancadas de interesses privados impões políticas que seguem na contramão das demandas sociais e econômicas de quem acorda cedo para trabalhar.
O movimento sindical sempre atuou lutando contra esses processos de desregulação e resistindo às investidas aos trabalhadores, mas a pequena, ou a quase ausência, de parlamentares da classe trabalhadora na Câmara Federal e nas Assembleias, nos enfraquecem, deixando-nos numa luta desigual.
POBREZA BATE RECORDO NO PAÍS
Estão deixando o povo cada vez mais miserável, não podemos permitir isso. Com o corte do auxílio emergencial, somado ao aumento da inflação e lenta e fraca recuperação do mercado de trabalho, o número de pessoas em situação de pobreza atinge o trágico número de 19,8 milhões de pessoas em situação de pobreza nas metrópoles brasileiras em 2021, conforme o 9º Boletim Desigualdade nas Metrópoles.
Conte com a luta do nosso Sindicato. O forte abraço fraterno desta presidência, sempre!