Cada um de nós, como cidadãos, temos o dever de atuar na sociedade em que vivemos, pois o pressuposto básico da cidadania é a participação política. Em tempos de eleições, então, onde debatemos e votamos pelo futuro do país, é uma atitude que precisa ser redobrada, multiplicada, principalmente, para ser uma voz forte e corrente contra o desencanto político que marca o momento histórico que vivemos hoje.
Neste cenário de insatisfação, com a política que é praticada, é fundamental esclarecer, levar o entendimento ao povo que o desencanto não pode ser pela política ou pela democracia, mas sim por essa política que está aí no poder.
No que diz respeito ao movimento sindical, bem como toda classe trabalhadora, nosso papel vai além, muito além, da luta em eleger representantes no Congresso e presidente da República, é reintroduzir a noção da força do coletivo e apontar para toda sociedade que trabalho quer dizer direito.
A retirada de direitos vem sendo constante nos últimos governos, nos últimos mandatos de deputados e senadores. E não se engane, sem sindicato, voltaremos ao estado do atraso em que os trabalhadores eram pura mercadoria, aquele estágio onde a força de trabalho é utilizada ao bel-prazer do capital.
VOTO CONSCIENTE
Não só a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, a exemplo de uma indústria forte que gere empregos de qualidade, mas também a representatividade de lutas antirracistas, feministas, pelo direito à saúde e a moradia, precisam estar mais presentes no Congresso e nas Assembleias, com eleição de deputados e deputadas que não ignoram essas importantes demandas para o país.
