Na semana passada, em participação num seminário com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, saiu em defesa da redução dos juros e do fortalecimento da reindustrialização no país. Dois assuntos fundamentais neste momento de retomada de políticas econômicas.
“Precisamos de uma taxa de juros que seja competitiva no cenário internacional. Hoje, temos a maior taxa de juros da economia mundial”, afirmou, de forma certeira, o presidente do BNDES. O movimento sindical tem se manifestado com críticas ao Banco Central que segue, sem nenhuma lógica, mantendo alta a taxa básica de juros (Selic), ainda em 13,75%. Por que esse juro tão alto? Prejudicando, e muito, o investimento e a geração de empregos no Brasil.
A propósito, não só os sindicatos estão criticando, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgou, no dia 07 de junho, uma pesquisa que mostra que 71% das empresas no país apontam, como principal motivo de dificuldade de crédito e investimento, a alta taxa de juros estipulada pelo Banco Central.
Outro ponto fundamental abordado por Mercadante foi a reindustrialização que, verdade seja dita, vem sendo pauta constante nesses primeiros meses de governo Lula, que tem o entendimento de que devemos voltar com a nossa competitividade industrial abandonada ao logo dos últimos anos.
Este Sindicato que completará 90 anos no dia 23 de setembro, sempre participou das lutas dessas duas pautas, queda de juros e fortalecimento da indústria. Por isso, apoiamos o presidente Lula que faz política social responsável e busca recolocar no Brasil um projeto de industrialização, com distribuição de renda e geração de empregos.
Conte com a luta do nosso Sindicato!