COM CORTE DE 0,50%, BANCO CENTRAL SEGUE DETERMINANDO A MAIOR TAXA DE JUROS DO MUNDO AO BRASIL

Notícias Sindicais

Anunciada na quarta-feira, 02, a diminuição de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros da economia pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, por 5 votos a 4, repercutiu positivamente no governo do presidente Lula.

“O corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos”, comentou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Com a redução, a chamada Selic baixou para 13,25% ao ano, voltando ao mesmo patamar de agosto de 2022. Mesmo assim, segue a mais alta taxa básica de juros real de qualquer país do planeta.

Para o presidente do Sindicato Adilson, Sapão, apesar de ainda ser pouca e manter os juros em um patamar que freia o crescimento e a geração de emprego e renda, a redução aponta para um passo na retomada. “O Banco Central insiste em manter uma taxa alta, mesmo em plena deflação. No entanto, não deixa de ser um fato positivo diante da luta que o governo Lula tem pela frente no fortalecimento econômico do país”, diz Sapão que também reflete sobre o período de mandato do presidente do BC.

“Um debate que precisamos fazer é sobre o tempo de gestão de quem fica à frente do BC. O atual presidente, Campos Neto, foi indicado e é alinhado ao governo anterior do Bolsonaro, não tem lógica ele seguir no mesmo momento de outro presidente e ainda por cima, sabotando como tem feito.”

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