Neste desastre climático sem precedentes que atinge 446 municípios dos 497 do Rio Grande do Sul, com mortes, desabrigados, famílias e cidades destruídas pelas inundações – quase 1,5 milhão de pessoas afetadas -, uma onda de solidariedade, com campanhas de doações e de voluntários para somar esforços no resgate, tem tomado conta do país.
É impossível ver as terríveis imagens das enchentes, acompanhar o número de pessoas que perderam a vida, a família, a casa, o emprego, perderam tudo e não ficar consternado. Nessas horas de apuros a solidariedade é fundamental. Movimento sindical, movimentos sociais, toda sociedade civil e prefeituras de outros estados têm se mobilizado para levar apoio às vítimas. É brasileiro socorrendo brasileiro.
Foto: Agência Brasil / Joédson Alves
SÓ DOE PARA ENTIDADES SÉRIAS
O que o ser humano tem de pior, infelizmente, também dá as caras. Abusos e estupros em abrigos, saques e roubos, diante de toda a tragédia, tem sido uma revoltante realidade para as autoridades combaterem.
Do mesmo modo, em relação as doações, há pessoas canalhas tirando proveito, por isso é preciso doar para entidades sérias, governamentais ou institucionais.
Um exemplo é a ação unificada das centrais sindicais que foi Batizada de “Unidos pela Reconstrução do Rio Grande do Sul”, destacando “Solidariedade, Ação, Preservação de Vidas, de Empregos e Direitos”. Participam: Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.