SAPÃO: VÍCIO EM JOGOS DE AZAR, UM PROBLEMA SOCIAL

Notícias Sindicais

Não conseguir parar de jogar até perder todo o dinheiro, acreditando, de maneira transtornada, que iria ganhar. O vício em jogos de azar tem causado estragos na vida de milhares de brasileiros.

Essa é uma realidade assustadora e que tem impactos no mercado de trabalho. Dados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) apontam afastamentos crescentes em relação aos CIDs (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) de vício em jogos.

Recentemente, uma repórter do G1, que prepara matéria sobre o assunto, entrou em contato com o Sindicato para saber a minha opinião. Comentei que um dos desafios da nossa entidade em ajudar quem está nessa situação é o fato de que a pessoa viciada em jogos não fala sobre o caso e muitas vezes, por vergonha das perdas financeiras, tenta esconder o problema.

Diante desse preocupante cenário, reforço que, assim como o alcoolismo, é uma doença e quem sofre com isso precisa de ajuda. Infelizmente, a desinformação e o desconhecimento na sociedade, julgando os doentes como irresponsáveis, acabam prejudicando ainda mais a recuperação dessas pessoas.

Desde 2018, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece o vício em jogos de azar como doença. A ludopatia é uma questão clínica marcada por um desejo incontrolável em seguir apostando.

É sempre importante frisar que as empresas não podem demitir por justa causa os empregados com vícios em álcool, drogas e jogos de azar, pois como destaquei aqui, por tratar-se de uma doença, exige afastamento pelo INSS e o devido tratamento.

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