Mais antigo sindicato do Grande ABC, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá tem sua história inserida nas grandes questões nacionais, além de pioneirismo em lutas que depois se tornaram bandeiras do movimento sindical brasileiro, a exemplo da mobilização pela jornada de 40 horas, iniciada aqui, ainda no início dos anos 80.
Em seus 80 anos, o Sindicato sempre teve atuação ativa em movimentos políticos e sociais que mudaram definitivamente os rumos do Brasil. Os exemplos são muitos: nos anos 40, foi a campanha “O Petróleo é Nosso”; com a ditadura militar em 1964, a atuação de seus dirigentes e militantes pela redemocratização do país foi marcante e intensa. Não por acaso, o Sindicato sofreu várias intervenções e muitos de seus dirigentes foram presos e torturados.
O saudoso Marcos Andreotti foi o primeiro presidente. Depois, ainda no período pré-ditadura militar, vieram lideranças como Philadelpho Braz, Antônio C. Lindolpho, Licinio Cabelo, Ernesto Corraini, Atílio Bertoqui, Antonio E. de Souza e Etore Cataruzzi.
Desde fase da luta contra a ditadura militar para cá, o Sindicato foi um celeiro de lideranças como: José Cicote, Miguel Rupp, João Avamileno, Cícero Martinha, atual presidente, e outros tantos que fazem parte da atual Diretoria. É com a energia emanada dos 78 anos de luta do Sindicato que a nova Diretoria assume com o compromisso de focar suas ações nos quatro itens apontados pela categoria como prioridade:
- Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial;
- Plano de cargos e salários;
- Fortalecimento das campanhas da PLR;
- Formação profissional e política dos trabalhadores.