Neste 7 de Setembro em que o Brasil comemorara 200 anos da Independência é um momento oportuno para refletirmos sobre o que se fez, o que falta fazer e o que precisa ser reconstruído. Por isso, a capa desta edição traz uma interrogação na ideia de questionarmos que liberdade é esta? No que evoluímos? Onde somos independentes? Qual é a realidade, hoje, desta celebração na vida de milhares de brasileiros e brasileiras?
Desde 1822, do grito de Dom Pedro I às margens plácidas do Ipiranga pra cá, tivemos abolição da escravatura, Proclamação da República, a instauração dos sindicatos e de leis para proteção dos trabalhadores no governo de Getúlio Vargas. Aqui um parênteses especial: (A fundação do nosso Sindicato, no dia 23 de setembro de 1933, que chega aos 89 anos neste mês). Outro ponto fundamental, a instituição do Estado Democrático.
Nesta longa caminhada, destaque para o fortalecimento da classe trabalhadora, com um marco histórico, a criação da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), em 1943. Avanços, é verdade. Largamos no passado um período desumano na relação entre capital trabalho marcado pela barbárie da escravidão.
Mesmo assim, ainda há uma série de problemas e inúmeros desafios. Não há liberdade num país em que 33 milhões de pessoas passam fome. Não há pátria livre onde se segue reproduzindo problemas estruturais de violência, desigualdades, injustiças sociais, raciais e de gênero.
Conte com a luta do nosso Sindicato. O abraço forte e fraterno desta presidência, sempre!
