Há 10 anos, numa manhã de verão, o metalúrgico da Marelli, o companheiro Naildo, saiu cedo para trabalhar. Chegando ao ponto de ônibus, lembrou que havia esquecido a marmita. Voltou correndo para buscá-la em casa e neste pique, que ele lembra até hoje, quase ‘morreu’ de falta de ar devido a falta de condicionamento físico.
“Foi muito ruim, senti dores no corpo, não conseguia respirar direito”, recorda. “Depois disso, tomei a decisão de me cuidar, comecei a correr e não parei mais. Emagreci 10 kg, não tenho mais insônia, me sinto muito melhor.”
Hoje, ele corre cerca de 10 km, dia sim, dia não. “Um dia acelero, no outro descanso”, brinca Naildo. Ele faz o percurso da Vila Bocaina, em Mauá, até a fábrica da Marelli. No trabalho, todos conhecem e admiram muito o seu lado “atleta”. Afinal, correr também é prova de superação.
Foto / Arquivo Sindicato: Corredor Solidário! Naildo, chegando com a cesta básica na cabeça, em campanha de arrecadação de limentos do Sindicato, é recebido pelo diretor, Rafael Loyola.
