Nesta semana, nos dias 2 e 3 de maio acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. No final do segundo dia de reunião, o comitê vai divulgar o novo valor da Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, sob protestos de governo, trabalhadores e empresários.
Quando os companheiros e companheiras estiverem lendo esse jornal, já saberemos qual será a taxa anunciada, por isso, o que destacamos aqui no editorial é que nos últimos meses temos acompanhado o importante embate do governo Lula com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que de maneira injustificável segue com a mais alta taxa de juros do planeta. A maior em seis anos.
Nesta queda de braço entre o presidente do Brasil e do Banco Central, a maioria dos brasileiros acredita que o governo está com a razão. 80% dos brasileiros acham que Lula age bem ao pressionar o BC por queda de juros. Já 95% do mercado concorda com taxa Selic de 13,75%, conforme uma pesquisa Datafolha divulgada no mês passado.
O movimento sindical tem protestado e chamado a atenção da sociedade sobre a irresponsabilidade do Banco Central. Em nota, a Força Sindical definiu os juros atuais de “extorsivos”, sabotando a geração de empregos, a produção e o consumo.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá reforça as críticas sobre a necessidade de baixar os juros para que o governo possa criar mecanismos para o crescimento e o desenvolvimento econômico do país.
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