As desigualdades entre brancos de um lado e negros e pardos de outro são enormes após cem anos do fim da escravidão. Dados levantados por pesquisas e estudos em relação à renda e salário, segurança, educação, infância, entre outros cenários, não deixam dúvidas. O Brasil não é um paraíso racial como muitos querem fazer entender.
Vamos aos recentes números da questão econômica. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no dia 11 de novembro, aponta que a cor ainda é determinante na diferenciação do salário mensal médio dos trabalhadores no país em 2021.
Os dados revelam que os brancos ganham R$ 3.099 em média, um valor 75,7% maior do que o registrado entre os pretos, que é de R$ 1.764. Supera, da mesma forma, em 70,8% a renda média de R$ 1.814 dos trabalhadores pardos. Brancos também são menos atingidos pelo desemprego. A taxa de desocupação em 2021 para eles é de 11,3%. Entre a população preta é de 16,5% e para a população parda, de 16,2%.
ANTIRRACISTA
Não é mimimi, é a sobrevivência da nossa humanidade, neste país que é o maior país negro fora do continente africano. Como disse Martin Luther King, ou viveremos como irmãos, ou morreremos todos como tolos. Ou nós descobrimos a fraternidade universal na qual não se pode fazer qualquer distinção em função de aparência ou nos destruiremos.
Enquanto não mudarmos nossa atitude, pessoas negras serão mortas na nossa sociedade. É preciso ser antirracista. Quem não é a favor da total luta contra o racismo, é racista.
Conte com a luta do nosso Sindicato. O forte e fraterno abraço desta presidência, sempre!
