O Sindicato

UMA HISTÓRIA FEITA DE LUTAS E CONQUISTAS

A fundação do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, em 23 de setembro de 1933, é fruto das primeiras lutas do movimento operário no Brasil, parando as máquinas das fábricas e exigindo condições dignas de trabalho. E assim, desde o hastear das primeiras bandeiras de luta da classe trabalhadora na Região do ABC, o nosso Sindicato seguiu a trajetória de representatividade da categoria por meio de muitas lutas, força e perseverança, carregando dentro de si o peso de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Do seu reconhecimento em 1933, tendo como primeiro presidente Marcos Andreotti, até os anos de 1980, sofreu cinco intervenções do governo federal, todos  reflexos de regimes autoritários e ditatoriais. Em 1947, de 1952 a 1954, de 1965 a 1967, em 1979, de 1980 a 1982. Mas nada! Nada calou a voz do Sindicato, não conseguiram impedir que a entidade avançasse em conquistas e direitos aos metalúrgicos e metalúrgicas.

Vale registrar que sempre de olho no que acontece no Brasil e no mundo, o Sindicato estendeu as suas atuações e iniciativas para além, muito além das reivindicações da categoria metalúrgica. Por exemplo: participou com afinco de lutas e campanhas históricas como a do “Petróleo é Nosso”, entre os anos de 1947 e 1953, onde ficou do lado em que se defendia o monopólio estatal e indo contra os interesses privatistas. Não nos esqueçamos também da histórica manifestação de solidariedade com o envio de alimentos as famílias espanholas assoladas pela ditadura de Franco na Espanha, em 1936.

GRANDES LIDERANÇAS!

Da fase do enfrentamento à ditadura militar  às mobilizações pelas ‘Diretas Já!’, onde redemocratização foi conquistada, o Sindicato seguiu sendo um celeiro de lideranças como José Cicote, Benedito Marcílio, Miguel Rupp, João Avamileno, Cícero Martinha, entre tantos outros que fizeram história.

Com a energia emanada desses grandes companheiros, em 2023, o presidente Adilson Sapão tomou posse, junto com uma diretoria comprometida em defender os trabalhadores, dando continuidade ao legado de lutas construído até aqui.

DE OLHO NO FUTURO!   

Neste momento de mudanças provocadas pela tecnologia na relação capital e trabalho, a atual diretoria segue lutando por um Sindicato cada vez mais reivindicativo pelas necessidades dos trabalhadores no chão de fábrica. Um dos objetivos é ampliar a participação da categoria, por uma representação cada vez mais forte.

Entre os vários desafios, o Sindicato tem o papel de atualizar a organização dos trabalhadores na manutenção de empregos e na proteção  categoria diante das novas tecnologias de produção, fazendo valer, como sempre fez, os direitos fundamentais de garantias sociais estabelecidos na Convenção Coletiva, bem como a defesa da criação de empregos de qualidade e a luta contra a precarização do trabalho que avançou após a reforma trabalhista.