Além, muito além, das reivindicações de direitos, lutas e conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras da categoria, este Sindicato também possui em seu DNA princípios e valores de ações sociais.
Na última semana, por exemplo, a entidade passou noites com as portas abertas da sede, em Santo André, para acolhimento de pessoas em situação de rua, diante da forte frente fria que tomou conta da região.
Matéria publicada no site do Jornal Repórter Diário, no dia 15 de maio, “o número de pessoas que vivem nas ruas das cidades do ABC aumentou 18,6% no período de um ano”. Ainda usando como fonte a reportagem do RD, “de todos os municípios, Santo André é o que concentra maior população em situação de rua, com 460 pessoas nessa condição atualmente. No ano passado, o número de pessoas nessa condição era 21,7% menor, com 360 pessoas em situação de vulnerabilidade social”.
Não nos esqueçamos, fatores econômicos como o nível de desigualdade entre as classes sociais, o alto número de desempregados e o avanço da extrema pobreza refletem numa maior probabilidade de pessoas perambulando pelas ruas, passando a depender da rede pública e de proteção social.
Especialistas apontam que, entre as causas, há o afastamento do mercado de trabalho, assim como desestruturação familiar, o rompimento com relações sociais e afetivas.
Por isso, neste governo em que a fome e a miséria têm crescido no país, a entidade sindical precisa se articular com as demandas sociais à sua volta. Essa atitude que tomamos, mostra que temos o entendimento desse desafio.
Acreditamos que a raiz de toda transformação social que buscamos será sempre única: o coração humano, aí onde a fraternidade transborda para o amor ao próximo.
Conte com a luta do nosso Sindicato. O forte abraço desta presidência, sempre!