No segundo trimestre, o país chega ao número de 39,286 milhões de trabalhadores e trabalhadoras na informalidade, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que foi apresentada nesta sexta, 29, pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
A marca representa aquilo que o movimento sindical considera um retrocesso: a precarização do trabalho. Apesar da redução nos índices de desemprego, que encerrou o trimestre com 9,3%, a queda se justifica pelo crescimento absurdo da informalidade.
RENDIMENTO CAI 5%
Estável no trimestre, o rendimento habitual teve queda de 5,1% em 12 meses. Enquanto a renda cai e a inflação continua em alta, batendo 12% e levando os preços da comida e do gás de cozinha nas alturas, as imagens de brasileiros e brasileiras em busca de restos de alimentos segue como o triste retrato do crescimento da fome no Brasil.