Ao virarmos a página de 2023 para 2024 há uma boa dose de positivas expectativas para a classe trabalhadora, com números satisfatórios sobre a economia no Brasil. Por isso, nesta primeira edição do ano, começamos com algumas considerações sobre o que, possivelmente, vem por aí nos próximos 12 meses.
Antes disso, vale lembrar que o brasileiro virou especialista em economia nos últimos anos, tantos foram os problemas e o descaso dos governos Temer e Bolsonaro com a pauta econômica: alta da inflação, desemprego lá em cima, os juros, além de planos salvadores, que nada salvaram, como a própria promessa (mentira) da terceirização como geradora de empregos.
Agora, vamos aos dados. O Índice Nacional de Preços do Consumidor (INPC), que mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários, fechou o ano em 3,71%, ficando abaixo dos 5,93% registrados em 2022. Já a taxa Selic projetada pelo Boletim Focus para este ano é de 9%.
INFLAÇÃO CONTROLADA
Tudo indica que ainda enfrentaremos uma taxa real de juros elevada ao final do primeiro trimestre de 2024. Mesmo assim, a perspectiva de controle da inflação levou a uma redução da taxa longa de juros, que contribui para que as expectativas de retorno dos investimentos sejam maiores, impactando numa redução do nível de endividamento.
Desse entendimento, o ano promete: redução dos juros, queda da inflação, perspectiva de aumento dos investimentos e, consequentemente, geração de emprego.
LUTAS E DESAFIOS DO SINDICATO
Os bons resultados desafiam a fazer ainda mais. Enquanto Sindicato combativo, vamos lutar, dialogar e negociar em busca de maiores conquistas, a exemplo dos acordos de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os trabalhadores da categoria, entre outras como a própria Campanha Salarial, ao mesmo tempo em que contribuímos para uma geração de empregos de qualidade, com trabalho digno e maior justiça social.
Em 2024, vamos seguir ampliando a mobilização da nossa base que sustenta as lutas e posições em benefício dos metalúrgicos e metalúrgicas. Propostas como mais empregos, melhores salários, fortalecimento das negociações coletivas, atualização e financiamento do modelo sindical serão levadas não somente para assembleias, mas também apresentadas para toda sociedade.