Os sindicatos combativos e representativos foram alvos de uma série de ataques, infâmias, insultos e mentiras nos últimos governos, Temer e Bolsonaro. Não por acaso, a Reforma Trabalhista que precarizou empregos, também tirou fontes de custeio das entidades sindicais, até porque o objetivo era enfraquecer o movi[1]mento sindical, visando na perda de direitos, de proteção e de salários dignos dos trabalhadores.
Agora, mesmo com a volta de um governo progressista e a favor dos trabalhadores, assistimos uma cobertura distorcida e manipulada por parte da grande mídia, com a fake news do imposto sindical. É lamentável acompanhar veículos de comunicação agindo de maneira sabotadora, em um debate fundamental para a classe trabalhadora: as negociações coletivas e a estrutura dos sindicatos.
O que o governo federal, junto com sindicatos de trabalhadores e patrões, vem debatendo é um modelo de negociação coletiva que seja sustentável, em meio às mudanças do mundo do trabalho, com um sindicalismo fortalecido para desempenhar o seu papel reivindicativo.
ESSE É O DEBATE
Os acordos coletivos negociados pelos sindicatos beneficiam toda uma categoria, sendo o trabalhador sócio ou não sócio. À vista disso, acreditamos que, quando o trabalhador não sindicalizado for favorecido pela negociação coletiva, é justo ele contribuir com a entidade sindical que negociou. Isto seria uma forma de custeio apropriada, uma contribuição negocial.
O Sindicato, enquanto linha de frente de luta dos trabalhadores, precisa ser fortalecido, por meio da democracia representativa, a exemplo desta forma de custeio que, lembrando, será sempre debatida em assembleia.