Ao sancionar o projeto de lei que cria o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), no dia 27 de junho, o presidente Lula deu mais um importante passo para impulsionar a indústria automobilística. Resultado da parceria entre o governo e as montadoras, será uma forma de financiamento à industrialização focada na transição ecológica e energética que vem sendo implantada em todo o mundo.
Ao todo serão investidos quase 20 bilhões como incentivos para as empresas produzirem esses veículos híbridos e elétricos, com menor emissão de CO2. O objetivo também é aquecer a economia, fortalecer a produtividade, o crescimento econômico e a geração de emprego.
Na perspectiva do reforço da pauta ambiental, os veículos menos poluentes deverão ser sujeitos a percentuais menores do chamado Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) verdes. Uma importante lei, onde a administração federal poderá determinar obrigações ambientais para a venda de veículos no País.
COMO O TRABALHADOR SERÁ INSERIDO?
Com essas novas tecnologias, além da chegada da indústria 4.0, é preciso toda a atenção e luta dos combativos sindicatos, pois se não houver o devido cuidado e ação da classe trabalhadora, as mudanças em curso podem levar para um cenário de precarização da relação capital e trabalho.
Para a manutenção dos direitos trabalhistas e a garantia de vínculo de emprego e proteção contra dispensas abusivas, bem como o enfrentamento do estabelecimento de metas, que possa comprometer a saúde física e mental dos trabalhadores, será necessário um sindicato cada vez mais forte e representativo.
Outro ponto fundamental, nesse movimento sem volta e mundial, é a questão da capacitação profissional do trabalhador para se atualizar e acompanhar toda essa evolução.