Depois de uma sequência de governos que agiam para destruir completamente o mínimo que ainda havia de direitos dos trabalhadores, começamos o ano com importantes medidas do novo governo Lula que indicam melhorias na economia do povo brasileiro. Uma delas é a correção da tabela do Imposto de Renda, após anos sem ter reajuste de isenção. A última foi em 2016, no governo Dilma.
O presidente Lula confirmou, em janeiro, que será corrigida e que a nova faixa de isenção subirá de R$ 1.903 para R$ 2.640, um aumento de 38,66%. Também disse que a faixa de isenção continuará a ser corrigida até chegar aos R$ 5.000.
Desde 1996, que é o primeiro ano que a tabela foi divulgada em reais, a defasagem média é de 148,1%. Enquanto em 1995, quem ganhava até nove salários mínimos era isento do Imposto de Renda, até o governo passado, pagava quem recebia um pouco mais de um salário mínimo e meio.
O movimento sindical sempre foi favorável à correção do Imposto de Renda em razão das injustiças históricas que essa tabela faz ao cobrar os trabalhadores mais humildes economicamente. Ao iniciar a mudança na lógica do IR, que sem correção achatava a renda do trabalhador, Lula atende uma reivindicação da classe trabalhadora.
A política tributária é um dos principais instrumentos de distribuição de renda, por isso, é muito bom ver que já nos primeiros meses de governo, ações importantes estão sendo tomadas. A falta de correção da tabela era um enorme absurdo praticado neste país.
Conte com a luta do nosso Sindicato, o forte e fraterno abraço dessa presidência e diretoria.